Em
grego, "psiquê" ( Ψυχή, Psychē) significa tanto "borboleta" como "alma". Uma
alegoria a imortalidade da alma, como a borboleta que depois de uma vida
rastejante como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da
primavera. É considerada a alma humana purificada pelos sofrimentos e preparada
para gozar a verdadeira felicidade. Palavras como psiquismo, psíquico, psicologia,
psiquiatria nasceram dessa raiz.
Psiquê é uma personagem da mitologia grega, personificação da alma. Seu
mito é narrado no livro O Asno
de Ouro de Apuleio, que a descreve
como uma bela mortal por quem Eros, o deus do amor, se apaixonou. O mito de Eros e Psiquê é a história da ligação entre
o amor e a alma.
Psiquê
tanto sofreu e penas pagou, que se deixou por fim entregar-se a morte, e caiu em profundo sono. Somente o amor poderia despertá-la. Eros a encontra e a beija, tirando-a do sono eterno. Depois, com a permissão de Zeus, Eros e Psiquê se
casaram no Monte Olimpo. Ou seja, amor e a alma permanecem juntos por toda a
eternidade.
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